Sabemos que a tecnologia é cada vez mais parte integrante em nossas vidas e sem retrocesso, atuando em diversos tipos de setores e quando percebemos lá está ela participando, interferindo e até mesmo agindo na decisão de um processo.
Na área de Logística não é diferente e na verdade é um dos setores que mais sofre intervenção da tecnologia. A Logística em grande maioria das empresas não gera custo e sim despesa, onde ocorre apenas uma pequena transferência dessa despesa para o consumidor final e por esse motivo as empresas investem pesadamente em tecnologia para reduzir o máximo de seus custos.
Podemos ver a tecnologia interferindo em nossos dias por esse exemplo, na cidade de Campinas existe um mercado bem conhecido, situado em uma das avenidas mais conhecidas da cidade a John Boyd Dunlop onde esse mesmo mercado tem um sistema muito comum no Japão, Estados Unidos e Europa que é o checkout automático.
O que consiste o checkout automático (conhecidos como auto caixas), esse sistema o próprio cliente passa a compra no leitor ótico e efetua o pagamento através dos cartões de crédito ou debito. O que a maioria dos clientes não sabe é que por trás desse sistema há uma integração de informações e setores que atuam nos subprocessos logísticos.
Quando o cliente efetua a compra o sistema verifica o estoque do mercado e havendo a necessidade de reposição manda uma informação ao responsável da área para fazê-lo, caso o estoque esteja zerado o próprio sistema libera uma ordem de compra para o seu fornecedor, onde o próprio fornecedor quem faz a reposição da mercadoria através de seus repositores, assim transferindo os custos para seus parceiros.
Além desse exemplo existe uma gama enorme de ferramentas utilizadas que hoje melhora muito o desempenho das empresas logísticas, como código de barras, QR code, etiqueta inteligente e outras. Sistemas onde não se utiliza mais a mão de obra direta e sim robôs no lugar de pessoas, empilhadeiras automáticas, cargas e descargas efetuadas através de meios automáticos.
Há perguntas a se fazer, onde iremos parar? A mão de obra irá acompanhar a evolução tecnológica? Teremos mercado para uma demanda tão alta?
As respostas para essas perguntas veem na base de como o país investe em infraestrutura, investimento no aprendizado de base e nas gerações futuras, não adianta ter tecnologia de ponta, demanda de produtos, se não tivermos quem consuma.
Prof. Esp. Luis Fernando Chiacherini